sábado, 13 de outubro de 2012

Rosa Maria - (de) Josias Sobrinho - (com) Zazueira

Show "Marias" com Zazueira

Terra de Noel - (de) Josias Sobrinho - (com) Rita Beneditto



Rita Beneditto canta Terra de Noel

http://www.youtube.com/watch?v=b-9d_H0P0zc&feature=youtu.be

Programa Samba na Gamboa com Zeca Baleiro e Rita Beneditto por ocasião das comemorações dos 400 anos de São Luís.

Chamando contrabaixistas - Recado do Silas

Caros Baixistas e Amigos,

Com muita alegria, apresentamos a vcs a 4a. Edição do FESTIVAL INTERNACIONAL DE CONTRABAIXO que acontecerá nos dias 13 a 17 de novembro de 2012.



1) Nesta edição, serão 5 dias de música instrumental da maior qualidade em um espetáculo com mais de 30 músicos, numa simbiose de “diversidade e criatividade”. Baixistas de todo o Brasil, dos Estados Unidos e da França (a confirmar) se juntam nessa festa que consagra a Ilha de São Luís como “A capital mundial do Baixo”. Com o tema “Uma homenagem aos 400 anos de São Luís”, o evento faz um convite à pesquisa, à releitura e à re-significação de sons que prometem provocar os ouvintes mais inquietos, sensíveis, atentos e exigentes.
2) O Festival recebeu em 2007, 2009 e 2011, os músicos Celso PIXINGA, Arthur MAIA, Adriano GIFFONI, Bráulio ARAÚJO, Itamar COLLAÇO. Ebinho CARDOSO, Sérgio GROOVE, Júnior PRIMATA, Ronaldo LOBO, Mauro SÉRGIO, Luiz ROSA, Jim STINNETT, Grant STINNETT, Todd JOHNSON, Shane ALLESSIO, Dom MOIO dentre outros.

3) Nesta 4ª. Edição, estão confirmados vários baixistas brasileiros (Celso PIXINGA, Felipe ANDREOLI, Ronaldo LOBO, Ney NETTO, Sérgio GROOVE, , Mauro SÉRGIO, Luiz ROSA, CAÇAROLA ORQUESTRA DE BAIXOS) e 3 músicos americanos (Jim STINNETT, Grant STINNETT e Michael MANRING).

4) Para participara do FESTIVAL, queremos convidar a todos os interessados em tocar, para PARTICIPAR DE SELETIVAS QUE ACONTECERÃO NA ESCOLA DE MÚSICA "LILAH LISBOA DE ARAÚJO" nos dias 22 e 23 de outubro de 2012. LEIA COM ATENÇÃO O EDITAL DE SELETIVAS EM ANEXO E PREENCHA CORRETAMENTE A FICHA DE INSCRIÇÃO.

5) Lembro que você deverá preencher a ficha, escanear com cópias dos documentos, enviando ao meu email, para confirmar sua inscrição. VOCÊ RECEBERÁ A CONFIRMAÇÃO DE INSCRIÇÃO E SEU HORÁRIO DE SELETIVA. Não haverá prorrogação de data, nem ajuste de horário para atender algum inscrito faltoso. Se você tiver alguma dificuldade (ex: melhor dia ou hora), deverá comunicar isso na ficha de inscrição e confirmar se foi aceito);

6) Faremos uma reunião de trabalho na próxima 5a feira as 17h30m na EMEM, para dirimir quaisquer dúvidas. DIVULGUE E COMPAREÇA.

7) Qualquer dúvida sobre as SELETIVAS, pode me encaminhar por email.

Abs.

Silas Duarte
Diretor do Festival

terça-feira, 28 de agosto de 2012

FESTIVAL VIVA - EDIÇÃO 2012

Inscrições até 10/09/2012



Regulamento



FUNDAÇÃO SÃO LUÍS CONVENÇÕES E EVENTOS
São Luís Convention and Visitors Bureau
PROJETO FESTIVAL VIVA 400
                   REGULAMENTO
A Fundação São Luís Convenções e Eventos realizará, em 2012, o Projeto Festival VIVA 400 - Festival de Música Popular do Maranhão. O Projeto aprovado pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura – PRONAC, sob o nº 1011913 do Ministério da Cultura, tem a finalidade de prestar uma homenagem à cidade de São Luís em seu aniversário de 400 anos, através de uma grande mobilização dos artistas maranhenses, incentivar a cultura musical do Maranhão, revelar novos talentos, valorizar os músicos, os compositores, arranjadores e intérpretes, almejando que o produto resultante desse festival alcance o mercado nacional.
  1. DAS INSCRIÇÕES
Art. 1º - As inscrições para participar do Festival VIVA 400 serão realizadas do dia primeiro de agosto a 10 de setembro de 2012. Se efetuadas pelo correio, elas deverão chegar ao escritório-sede do Festival até o último dia de inscrição, não sendo considerada a data de postagem.
§1º - Cada participante poderá inscrever até três (03) músicas, indicando os respectivos intérpretes para cada uma delas, podendo o autor interpretar uma das três.
§2º - As inscrições pelo correio deverão ser remetidas ao escritório-sede do FESTIVAL VIVA 400 - Av. Ana Jansen, N 475, Sala 07, Las Brisas Center, Bairro São Francisco, São Luís -MA , CEP 65.076-240.
§3º - As inscrições pela internet deverão ser feitas preenchendo-se a ficha de inscrição através dos sites: www.projetosviva.com ewww.projetosviva.com.br
Art. 2º - As composições deverão ser inéditas e originais, tanto as melodias, quanto as letras. Entende-se por inédita a música que não tenha sido gravada, distribuída ou lançada por gravadora com selo e registro no ECAD. E, como original, a que não contiver plágio, adaptação ou citação poética e musical de outro autor ou compositor.
§1º - Não existem restrições a gêneros musicais.
§2º - No material de inscrição deverá constar:
a) Ficha de inscrição preenchida on-line ou impressa (encaminhada por correio ou entregue pessoalmente), sempre com o nome, endereço, e-mail e telefone do (s) compositor (es) e intérprete(s).
b) CD ou DVD nas inscrições feitas pessoalmente ou pelo correio e arquivo em MP3 para as inscrições pelo site, além de cinco (05) cópias da letra da música para inscrições feitas pessoalmente ou pelo correio e arquivo anexo com a letra nas inscrições efetuadas pelo site (arquivo no formato DOC).
§3º - O material recebido com as inscrições não será devolvido.
§4º - As músicas inscritas em material diferente do solicitado, ou defeituoso, serão desclassificadas.
  1. DA SELEÇÃO E APRESENTAÇÃO
Art. 3º - Uma Comissão Especial composta por profissionais da música, pessoas de notório saber na área cultural, artística e de comunicação social, selecionará as 80 melhores músicas para concorrerem no Festival.
Art. 4º - Em cada eliminatória serão apresentadas 10 músicas, e destas, três serão classificadas para as semifinais, totalizando 24 canções. A ordem de apresentação das músicas em todas as etapas do Festival será feita por sorteio. Em cada eliminatória, após a apresentação das 10 músicas concorrentes, enquanto a comissão julgadora finaliza a contagem dos votos, haverá um pocket show com um artista convidado, e em seguida, será feita a divulgação dos classificados.
Parágrafo Único- Haverá duas (02) semifinais com 12 músicas. Em cada uma delas serão classificadas seis (06), totalizando doze (12) músicas para a grande final.
  1. DAS DATAS E ORGANIZAÇÃO
Art. 5º- O Festival VIVA 400 prevê 08 eliminatórias, 02 semifinais e uma final.
§1º - O Festival VIVA 400 será realizado, em suas fases eliminatórias, nos meses de outubro e novembro, conforme calendário a seguir: Dia 11/10 - PRAÇA MARIA ARAGÃO; Dia 17/10 - UFMA; 20/10 - SÃO JOSÉ DE RIBAMAR; 24/10 - UNICEUMA ou FAC. SÃO LUÍS; 03/11 - COHATRAC; 10/11 - ANJO DA GUARDA; 17/11 – MAIOBÃO (Paço do Lumiar); 24/11 - CIDADE OPERÁRIA.
§2º - As semifinais serão realizadas nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro no Ceprama.
§3º -A grande final do Festival VIVA 400 será realizada dia 07 de Dezembro em local a ser definido.
Art. 6º - As apresentações do Festival iniciarão sempre às 20h30min, nos locais previstos e reservados pela Comissão Organizadora.
§ Único: As datas e os locais previstos neste Regulamento para as apresentações poderão sofrer alterações; neste caso, a Comissão Organizadora informará, em tempo hábil, a todos os participantes.
Art. 7º - As músicas serão executadas na forma original da inscrição. Qualquer alteração só poderá ser realizada com a anuência da comissão organizadora que deverá ser comunicada com o prazo mínimo de 5 dias úteis.
§ Único - O Festival não oferece transportes, nem hospedagem (ns) e/ou alimentação.
Art. 8º - As passagens de som serão sempre realizadas de 09 às 13 horas, somente com os músicos instrumentistas. A produção se responsabilizará pelos microfones necessários para cada interprete e/ou grupos concorrentes.
Art. 9º - A Comissão Organizadora do Festival VIVA 400 disponibilizará em todas as eliminatórias uma banda base formada por um maestro e 13 músicos com os seguintes instrumentos: bateria, contra baixo, guitarra/violão, teclado, acordeom, saxofone/flauta trompete, trombone, 02 percussionistas, 03 backing vocals.
Art. 10 - A eventual substituição de intérpretes deverá ser comunicada à Comissão Organizadora do Festival VIVA 400 no prazo mínimo de cinco dias úteis antes da sua apresentação.
§1º- Se o intérprete não comparecer no dia da apresentação estará automaticamente desclassificado.
§2º- Cada intérprete só poderá se apresentar com uma música.
§3º- A ordem da apresentação das músicas não poderá ser alterada.
Art. 11 - Os compositores, intérpretes, arranjadores e músicos das 12 canções finalistas, deverão obrigatoriamente assinar um documento de permissão de uso das letras, das músicas, das interpretações e das imagens que serão registradas AO VIVO, além das gravações em estúdio, para a utilização em divulgação e comunicação social do “Projetos Viva 400” e para a fabricação de até 3 mil cópias de CDS e 3 mil cópias de DVDs.
§ Único - Os intérpretes terão tempo - limite de 5 minutos para iniciar a apresentação. Excedendo esse tempo, a música perderá 1 ponto do total apresentado pelo júri, exceto quando se tratar de algum problema técnico ou logístico que impeça a sequência do Festival.
  1. DO JÚRI
Art. 12 - A Comissão Julgadora composta por 06(seis) pessoas será formada por um presidente-coordenador e cinco membros técnicos, entre músicos, compositores, arranjadores, críticos musicais, escritores, artistas e jornalistas, escolhidos pela Comissão Organizadora.
§1º - Cada membro do júri preencherá a ficha de avaliação de acordo com o julgamento dos seguintes critérios: Letra, Melodia, Ritmo, Arranjo e Interpretação - que receberão notas de cinco a dez - e mais o item Conjunto da Obra Musical que receberá as notas de dez a cinquenta pontos, totalizando cem pontos a contagem total dos votos.
§2º- A aplicação dos critérios e as notas e a votação, assim como o voto de desempate, serão definidas pelo corpo de jurados sob a coordenação do Presidente.
Art. 13 – Na grande final o público participará com “voto popular” em urna eletrônica, para escolher a melhor música do festival que receberá o “troféu Viva 400 júri popular” e a premiação de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Art. 14 - Das decisões do júri não cabem recursos.
  1. DOS PRÊMIOS
Art. 15 - As 12 músicas classificadas para a final receberão o prêmio de incentivo no valor R$ 1.000,00 (hum mil reais), além de concorrer aos prêmios e ao troféu VIVA 400.
§1º - Será oferecido R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) em prêmios, sujeitos a obrigações fiscais conforme legislação. 
Conforme tabela abaixo:
• 1º classificado: R$ 18.000,00
• 2º classificado: R$ 12.000,00
• 3º classificado: R$ 8.000,00
• voto popular: R$ 7.000,00
• melhor interprete: R$ 5.000,00
§2º - A solenidade de premiação do Festival Via 400 será realizada nos dias subsequentes ao festival.
§3º - Cada compositor das 12 finalistas receberá 50 cópias do CD e 50 do DVD do Festival VIVA 400.
  1. DOS IMPEDIMENTOS
Art. 16 - Na hipótese de ocorrência de força maior, ato de autoridade administrativa ou judicial, assim como tumultos, greves, luto oficial, convulsão social, alagamentos, obstrução das vias de transporte, atos da natureza, queda de energia, acidentes e outras fatalidades ou circunstâncias que impeçam a realização das apresentações, as músicas vencedoras serão escolhidas pela comissão julgadora utilizando as gravações enviadas na inscrição.
  1. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 17 - Os casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos soberanamente pela Comissão Organizadora, não cabendo recursos em juízo ou fora dele.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Música na infância dá ouvido mais apurado para o resto da vida






Muitos dos hobbies que temos quando crianças não dão frutos se a gente os abandona depois de alguns anos. Mas esse parece não ser o caso da música. Pesquisadores da Universidade do Noroeste, em Chicago (Illinois, EUA), apontam que adultos com uma infância regada a notas musicais apresentam audição mais apurada e aprendizado mais fácil.
A razão para isso, conforme explicam os cientistas, é meramente física. Crianças que tiveram treinamento musical tendem a adquirir grande habilidade em identificar a frequência fundamental nos sinais sonoros.

Ouvidos sensíveis

A frequência fundamental é a mais baixa das frequências possíveis em uma onda sonora: 110 Hz e nem um comprimento de onda completo. Quando somos educados com música desde cedo, o cérebro aprende a diferenciar, mesmo que inconscientemente, todos os comprimentos de onda da série harmônica.
A grosso modo, quanto menor a frequência da onda sonora, maior a necessidade de treino que o sistema auditivo precisa ter para captar. O cume desta evolução auditiva, portanto, é a frequência fundamental.
O que os pesquisadores americanos descobriram foi justamente isso: uma familiaridade infantil “afina” natural e permanentemente o ouvido da pessoa.

Quanto mais treino, melhor

Os cientistas de Chicago convocaram 45 jovens adultos e os separaram em três grupos. Aqueles que jamais tiveram qualquer instrução musical na infância, os que tiveram de um a cinco anos de prática, e os que passaram de seis a onze anos estudando música quando crianças.
A “prática na infância” não significa que os bebês já saíram do berço ensaiando um instrumento: a média de idade para o começo da vivência musical, entre os 45 participantes da pesquisa, foi de nove anos de idade.
Os voluntários foram colocados em uma espécie de estúdio, onde eram estimulados a dar resposta a determinados sons. Conforme as emissões sonoras foram ficando mais complexas e difíceis de identificar, os grupos com treinamento musical se mostraram mais rápidos e afiados para dar a resposta.
E quais são as vantagens de se ter uma audição apurada? Bem, em primeiro lugar, nunca se pode descartar a habilidade de ter um sentido superdesenvolvido: com uma audição apurada, por exemplo, uma pessoa pode ouvir sons que passaram despercebidos pela maioria, em determinada situação.
Isso sem falar que nunca é tarde para retomar a prática de um instrumento musical. Aqueles com habilidade já adquirida terão muito mais facilidade para retomar a prática em qualquer ponto da vida. [Live Science/US News/Evanston Now]

terça-feira, 29 de maio de 2012

No feriado de quinta pra sexta véspera de sábado

                No feriado de quinta pra sexta véspera de sábado: DoBrado ResSonante. Segundo meu particular, dileto e amado amigo, o poeta compositor Joãozinho Ribeiro: "cantador que canta só, canta mal acompanhado". Então lá fomos nós pruma cruzada rumo centro oeste do país. Na estréia em Brasília, em abril, estivemos no Feitiço Mineiro, com participações super especiais de Carlinhos Piauí, Erasmo Dibell e Carlos Pial  e no Nosso Mar, com participações de Jorge Macau e Salomão de Pádua. Salomão que por sinal é autor da arte deste cartaz acima que vos fala, além de nosso ponta de lança avançado na capital federal, claro que sem os odores que a palavra sugere. Saravá camarada! Outra figura indispensável nestas e outras investidas assemelhadas, o insubstituível Agostinho MPB, meu parceiro em El Lobo Guará, saga desvairada de um ser camaleônico, fabuloso agregador de pessoas incríveis. Este sabe ajuntar gente boa. Muita gente boa envolvida nessa comfaria, comfarinha de puba, como pro exemplo, sem querer tirar sarro de seu Ninga, Assis Medeiros, Renato Esteves, Jorjão e Fatinha, Cláudio, Omar, Carla, Hélio, Henrique de Carvalho, Sandra Duaillibe, e tantos e tantos outros....
                      Nesta "ediça" do feriado de quinta sete pra sexta véspera de sábado nos juntamos ao projeto Papoético, do poeta agitador Paulão e seus colaboradores parceiros, entre eles o Tairo, um daqueles que deixam a gente satisfeito e com vontade de conhecer mais gente assim, e chegamos então ao Chico Discos e pronto que é desnecessário falar tratar-se de um lugar deliciosamente perigoso porque literalmente nos tira do chão ao chegarmos.
                Também no time imexível: Marcão, violão e cavaquinho; Mauro Travincas, baixo e Jeca, percussão. Sem falar na discotecagem do blogueiromusicamaranhense Victor Hugo.
              Bem, estando conversados: Feriado de quinta pra sexta véspera de sábado já sabemos: DoBrado ResSonante.
                       PS. Sobre o título, "después te cuento"... Sobre os apoiadores: JP Turismo, Banca da Praia Grande, Chico Discos Bar e Chalé Praia Residence.

(Josias Sobrinho, madrugada de São Luis do Maranhão, 29 de maio de 2012)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Praticar música na infância deixa adulto mais inteligente


Praticar música na infância deixa adulto mais inteligente

Prática musical ajuda na criação de conexões no cérebro que lidam com os desafios da velhice

Inteligência musical: praticar um instrumento quando criança ajuda a lidar com os desafios da velhice
Inteligência musical: praticar um instrumento quando criança ajuda a lidar com os desafios da velhice (Jupiterimages)
Aprender a tocar um instrumento musical ainda criança pode ajudar a tornar o indivíduo mais inteligente na fase adulta. Um estudo americano analisou pessoas que tiveram aulas de piano, flauta, clarinete e outros instrumentos na infância. Aqueles que praticavam música quando pequenos tiveram desempenho melhor em testes de inteligência do que pessoas que não tiveram contato com a música. E quanto mais tempo os músicos mantiveram praticando até a idade adulta, melhores eram os resultados. O artigo foi publicado no periódico americanoNeuropsychology.

Cientistas da Universidade de Kansas (EUA) dividiram 70 adultos entre 60 e 83 anos em grupos dependendo da experiência musical de cada indivíduo. Depois disso, foram aplicados testes de inteligência. Todos que tinham experiência com música começaram a praticar um instrumento quando tinham cerca de 10 anos e eram amadores. Os resultados mostraram que os músicos foram melhores que as pessoas que não tinham experiência com música.

Aqueles que continuaram tocando um instrumento por mais tempo foram ainda melhor nos testes. Contudo, músicos habilidosos, que ainda continuavam praticando na idade adulta, não foram melhores que aqueles que desistiram em uma idade avançada. Isso indica que a duração do estudo musical seria mais importante do que o fato de continuar tocando quando mais velho.
Para os autores da pesquisa, a atividade musical pode servir como um exercício de desafio cognitivo, fazendo o cérebro mais capaz de acomodar os desafios do envelhecimento. "Estudar um instrumento requer anos de prática e aprendizado. É possível que a prática crie conexões alternativas no cérebro que ajudam a compensar a redução cognitiva fruto da velhice", explicou Brenda Hanna-Pladdy, chefe da pesquisa, em entrevista ao jornal inglês Daily Mail.

Brenda acredita que tanto a quantidade de anos praticando música e o período da vida quando isso acontece são importantes. "Existem épocas cruciais na formação do cérebro que amplificam o aprendizado, o que torna mais fácil aprender um instrumento antes de determinada idade e, portanto, tem um impacto maior no desenvolvimento do cérebro".
Transcrito de veja.com.br

Oficina de percussão corporal em movimento

O Bailarino e percussionista colombiano Daniel Matallana, estará ministrando no Laborarte uma oficina de percussão corporal em movimento.
     Segundo Daniel ,a  percussão corporal em movimento é uma técnica recente das artes cênicas que procura integrar elementos da musica e a dança, sem esquecer as conseqüências teatrais que tal integração possa ter ¨ Diz ainda que, ¨ bem como ocorreu nas cerimônias e ritos de nossos ancestres, os participantes desta oficina vão experimentar como o rítmico afunda suas raízes em nossa massa muscular, revelando com isso todo tipo de intensidades humanas e criativas que esperavam latentes em nosso interior.¨
      Afirma ainda que,¨ está oficina propõe um intercâmbio permanente entre os terrenos da musica e da dança, o movimento e o som, para descobrir um novo território pleno de espontaneidade, intuição e gozo ¨.
      Daniel Matallana, Docente e bailarino ativo de flamenco e dança contemporânea em Bogotá (Colômbia).  Começou dançando ballet desde pequeno. Descobriu o flamenco e a percussão corporal numa estadia de intercâmbio em Barcelona (Espanha) onde morou por dois anos. É filosofo graduado da Universidade Javeriana em Bogotá, mas a gosto pelas artes do corpo foi uma inquietude permanente em sua formação profissional.Paralelamente, tem pesquisado as músicas populares da América Latina, viajando em diversas trocas culturais pela Argentina, Chile, Perú e, agora no Brasil.
       Seu trabalho em artes cênicas abriu-lhe as portas para trabalhar com diversas companhias colombianas e estrangeiras: a companhia de dança contemporânea de Carolyn Carlson (USA), a companhia de flamenco de Griset Damas (Cuba), e o grupo experimental de teatro e percussão corporal Pulsos Vitales (Colombia).

Horário da oficina:
Segunda a Sexta: 09 as 12 horas
Duração : 06 a 10 de fevereiro
Valor da oficina: R$. 40,00
Inscrições no Laborarte: Rua Jansen Muller, 42 – Centro.
FONES: 98. 32312725 / 32227570  / 88262057.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Mestre Teodoro, segue adiante...


Seu Teodoro morre de parada cardíaca nesta madrugada (15-01)


O mestre da cultura popular, do Bumba-meu-boi no DF e comendador da Cultura, Seu Teodoro Freire, faleceu às 3h20 desta madrugada (15-01-2011) no Hospital Santa Helena, em Brasília. Ele estava com 91 anos e sofria de enfisema pulmonar, e já há alguns dias vinha resistindo bravamente aos revezes das saúde debilitada. Ele conseguiu, ainda em vida, a honra e o merecido reconhecimento de receber das mãos do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do também então Ministro da Cultura Gilberto Gil, a Ordem do Mérito Cultural tornando-se uma grande referência de cultura popular na cidade e sendo reconhecido o trabalho dele como patrimônio imaterial do Distrito Federal.
“Ele será cremado ainda hoje e já estamos providenciando os detalhes de seu velório”, informou consternado um dos filhos dele, Guarapiranga Freire, que nos últimos anos tem assumido a responsabilidade em continuar com o trabalho cultural do Bumba-meu-boi e do Tambor-de-Crioula de Seu Teodoro.
No último dia 10 foi aberto o período de festejos de São Sebastião, que iria até o próximo dia 20. “Com o falecimento de meu pai, teremos que cancelar toda nossa programação deste mês. Não há o menor clima de continuarmos com as festividades agora. Ficou um vazio muito grande”, explicou Guarapiranga Freire.
Sonhos não realizados
Seu Teodoro Freire, como idealista e grande sonhador, partiu sem conseguir realizar alguns de seu maiores sonhos: o primeiro e maior, era a construção da nova sede do Centro de Tradições Populares. “Esse sonho, lutaremos para tentar realizar e dependemos da garantia de recursos junto ao Governo do Distrito Federal e da iniciativa privada. Pena que não conseguimos realizá-lo dentro das comemorações do cinquentenário do Bumba-meu-boi e Tambor-de-crioula de Seu Teodoro. Chegamos até a lançar o projeto arquitetônico das novas instalações do Centro de Tradições Populares”, relembrou Guarapiranga Freire. Segundo ele, os objetivos da nova sede são: a manutenção deste Patrimônio Cultural Imaterial do Governo do Distrito Federal, promoções de intercâmbio cultural entre Brasília -DF / Maranhão, entre outras unidades da federação, e ainda uma parceria planejada para atender os anseios da comunidade do Distrito Federal, com atenção especialmente voltada para as Escolas Públicas e Zonas rurais. “ Esse espaço em Sobradinho, que abriga todas as festas maranhenses, será transformado em museu quando o novo edifício for construído”, promete Guarapiranga Freire.
Outras paixões não realizadas de Seu Teodoro eram aparentemente ainda mais difíceis: a construção, em pleno Planalto Central, de um clube de regatas do Flamengo e uma versão local da Estação Primeira de Mangueira, a escola de samba do coração dele.
Seu Teodoro Freire
Seu Teodoro chegou à cidade em 1962, trabalhou na Unb, criou o Centro de Tradições Populares e seguiu mantendo viva a cultura do Bumba meu boi na cidade
O maranhense Teodoro Feire, conhecido como Seu Teodoro, nasceu na pequena cidade de São Vicente Ferrer, localizada a 280 km de São Luís (MS), em 1920. Desde os oito anos era apaixonado pelo cultura popular e dedica-se à tradição de sua região: o Bumba meu boi e outras paixões como o time de futebol Flamengo e sua escola de Samba, a Mangueira. Ele sempre usava um chapéu de palha com tira vermelha e preta, referência à paixão pelo time rubro-negro carioca. “Sempre recordo do dia que ganhei meu chapéu de palha, com uma tira preta, de um estudante da Universidade de Brasília. Depois, tive que colocar a fita vermelha já que não uso o preto sem o vermelho junto”, gostava de falar.
Quando menino, em épocas festivas, saía às escondidas para acompanhar os cantadores e as toadas de boi, escondido da sua mãe. Passou uma temporada no Rio de Janeiro até chegar em Brasília, em 1962.
Assim que chegou à capital do Brasil, foi trabalhar na Universidade de Brasília e após um ano criou o Centro de Tradições Populares, em Sobradinho, com o intuito de difundir e levar adiante as festas e danças dessa importante manifestação da cultura e folclore brasileiro. “É importante manter a dança do boi viva para as novas gerações”, gostava de defender.
A primeira apresentação e visita à cidade aconteceu mesmo antes de morar em Brasília. Foi no primeiro aniversário da cidade, quando veio para fazer uma apresentação. Encantou-se com o Planalto Central e veio para ficar.
O Centro de Tradições Populares, no começo, era bem simples, feito de paredes de taipa, chão de terra batida e teto de palha. Hoje, tem uma boa estrutura e reúne cerca de 75 integrantes onde faz apresentações de bumba-meu-boi, de Tambor-de-Crioula e comemora as festas de São Sebastião, São Lázaro e da Matança do Boi (essa há 49 anos). Houve também o Encontro-de Bumba-meu-Boi realizado na Funarte, em homenagem ao sempre empolgado mestre.
Fonte: Marcos Linhares e Gabriel Alves (assessoria de imprensa do Centro de Tradições Populares) 

Música diminui a dor


Escutar música realmente pode tornar mais fácil uma situação difícil e dolorosa, como um procedimento médico – especialmente se você estiver ansioso quanto a isso.
Em um novo estudo, 134 pessoas ouviram música enquanto recebiam um choque doloroso na ponta do dedo. Pediram aos participantes para acompanhar as melodias, e identificar tons estranhos para que a mente tirasse o foco da dor.
E parece que deu certo. A dor das pessoas diminuiu conforme elas foram sendo mais e mais absorvidas pelo som. Aqueles que estavam mais ansiosos tiveram os melhores resultados quando ouviam música.
“Nossos resultados sugerem que atividades de empenho, como ouvir música, talvez sejam as mais efetivas para reduzir a dor em pessoas ansiosas”, conclui o líder da pesquisa, David H. Bradshaw.
O estudo não analisou diferentes estilos musicais. Bradshaw afirma que o tipo de música não é tão importante quanto o interesse da pessoa no resultado.
Os pesquisadores calcularam as respostas à dor através da atividade elétrica do cérebro, dilatação das pupilas e outros métodos. Esses são considerados melhores do que entrevistas posteriores.
Médicos já conhecem o poder da música há muito tempo, usada geralmente como forma de distrair pacientes ansiosos. O dentista Roger Fillingim afirma que o estudo mostra que o efeito talvez seja ainda maior em quem é exageradamente ansioso.
“O medo era que qualquer coisa que fizéssemos seria frustrado pela ansiedade, mas o estudo sugere que certos tipos de distração realmente conseguem diminuir a ansiedade e a dor”, comenta.
Raffi Tachdjian já viu crianças não sentirem dor através do seu trabalho na Children’s Music Fund, um grupo sem fins lucrativos que oferece instrumentos musicais e terapia musical para crianças, adolescentes e adultos jovens com condições crônicas e doenças permanentes.
“A música ajuda a mostrar para essas crianças que elas podem superar isso”, afirma. Além de ser uma simples distração, ela também pode ter efeitos como os da acupuntura, interrompendo os caminhos da dor. “Digamos que o ‘andar um’ é seu dedo, e o cérebro a cobertura. A música ajuda a bloquear o elevador”. Dessa maneira, os sinais da dor não conseguem viajar até o cérebro.
Para aqueles que querem um ajuda extra na próxima visita ao dentista, Bradshaw dá uma sugestão: “Ouvir música ou jogar vídeo game com fones de ouvido é efetivo, já que o som esconde o barulho dos instrumentos do dentista”.