sexta-feira, 11 de março de 2011

Globo News entrevista Geraldo Vandré (Setembro de 2010) - 1ª PARTE


Em um dia de longa fila bancária dei de cara com este programa da Globo News. Não deu pra deixar de lado, apesar da fila ter se consumido na faina dos caixas em fim de expediente, estiquei minha estada no banco. Diz aí, Vandré!

2 comentários:

Fernando Mello disse...

A canção mais bela da minha geração, em minha forma de compreende-la, entendo retratar o processo de relação de um individuo idealista com o Coletivo, sua Nação, com sua Pátria, como a de um homem com sua amada, a quem amou com amor Demais!

As projeções naturais deste individuo no coletivo, como Patria, Nação, e por outro prisma, nas suas relações de Amor com sua amada, vaso de projeção de sua Anima, sua Alma...uma relação Arquetípica.

Isto vivenciado ao longo do Tempo, na transitoriedade da Existencia tem um desfecho de frustração e uma ruptura, uma separação.

Representado na relação do amor que finda entre o homem e sua mada, mostra a separação que leva junto consigo o Amor.

Mas a amada reconhece (como nossa Nação reconhece o Autor dessa Obra de Arte, Geraldo Vandré), como um filho que permanecerá sempre como aquele que a amou demais ( convocado pela Vida a "morrer pela Patria e viver sem Razão", como já havia cantado em uma de suas letras mais importantes ), como aquele que elevou a Pátria alem do Céu, Alem do Mar, Alem dos seus, neste Amor demasiadamente fort e idealista com que Amou e se deu a Patria Idolatrada !

Geraldo Vandré não aprendeu de Fernando Pessoa que "O poeta é um fingidor, finge tão completamente que chega a fingir que é dor , a dor que deveras sente", - Não ! Vandré não aprende isto, sua poesia é sua Vida Mesma, Transparente, de Amor sem fingimento que se deu sem pensar em retribuições !

Mas, ao final é confortante ler na poesia que aquele que se deu jamais se perdeu !

Parabens Vandré por sua Arte, Por sua Poesia e mais merecidamente por sua Vida !

Eu gostaria que voce lesse isso e recebesse minhas saudações !

Josias Silva Sobrinho disse...

Intenso e certeiro teu comentário. Contribuição à altura do artista emblemático. Valeu!